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MOOCHACHO MAGAZINE

Entrevista - Gui Guedes (Oyster)


Foto com os membros da banda Oyster e um círculo identificando o nosso entrevistado, Gui Guedes.
Oyster: Diego, Carol, Gui e Fernando!

No artigo passado a gente contou um pouco a história do Punk na Califa e lá no finalzinho a gente falou de uma banda aqui de Floripa que vem se destacando na cena independente com músicas autorais.

Ainda não conhece a Oyster? Então a gente convidou o nosso cliente e amigo Gui Guedes (baixista da banda) pra contar um pouco dessa história em uma entrevista rápida. Bora conferir?

[Gui, conta pra gente, de onde surgiu essa paixão pelo Punk Rock?]

Meu primeiro contato foi assistindo vídeos de skate e surf. Apesar de que eu sempre fui péssimo nos dois, quando eu era mais novo eu curtia muito (hahaha). Sendo um adolescente nos anos 2000, por ali, naturalmente ouvia bastante as bandas da época e como muitos sou da geração do Tony Hawk Pro Skater 1 e 2, então tenho uma memória afetiva muito forte com o estilo, sempre escutei muito.

[E quais bandas e artistas você considera as suas maiores influências?]

Tony Sly (No Use For a Name) com certeza. Sempre curti demais as músicas do cara e quando comecei a compor foi a principal referência. Aí junto com ele vem muito Bad Religion, Bad Cop Bad Cop, The Interrupters, Face to Face, NOFX, Not on Tour, The Flatliners e Iron Chic, acho que são as bandas que mais escuto e me inspiram na hora de fazer música.

[Qual foi a sua primeira experiência com banda?]



A primeira banda que tive chamava Donuts e a gente fez um show no aniversário de um amigo - onde só tinham umas 5 pessoas - além da família dele, que não curtiu nem um pouco (hahahahaha). Depois de muito tempo entrei no tributo ao Bad Religion com o pessoal da True North, que que me abriu portas pra conhecer a galera toda dos dias de hoje: Goldenzillas, NOFX cover, Marina Rádio Clube, e por aí vai. (foi mal se deixei alguém de fora aí!).

[E a ideia da Oyster, como surgiu?]

A Oyster era uma ideia que eu tinha estacionada fazia muuuito tempo. Com a pandemia eu comecei a revisitar os sons que tinha feito no estilo que tocamos, compus umas coisas novas e quando conseguimos fechar essa formação atual a gente resolveu gravar e ir atrás de tocar por aí.

[Conta um pouco pra gente sobre a proposta da banda]

A proposta sempre foi ser algo bem verdadeiro, uma forma de terapia mesmo, colocar no papel em forma de letra e música muito do que a gente sente e quer cantar, pra poder alcançar a galera que ressoar com o que a gente pensa e sente.

A gente tem uma pegada que mistura crítica social, uma postura feminista bem forte, filosofia e um pouco de bom humor porque a gente é bem tolão (hahahaha). A ideia é condensar tudo isso em um som que tem muita influência do punk rock, hardcore e afins.

E pensando mais como uma filosofia de vida, a gente é muito pelo rolê de que punk rock não é só pra macho, não é só agressividade, a gente acredita que é algo muito mais inclusivo, que tem que ter mais mulher no rolê, que tem que ser um espaço onde todo mundo possa viver a sua própria verdade, então a gente fala muito sobre isso nas letras e tenta viver isso no dia a dia da banda também.

[Quais são os maiores desafios que vocês têm enfrentado?]

Essa é uma pergunta que tem uma resposta peculiar, porque pra gente o maior desafio tem sido lidar com quatro membros que são muito introvertidos, então a gente tem muita dificuldade de se abrir fora do palco e fazer aquele network e tal (hahaha, é engraçado e desesperador ao mesmo tempo).

Além disso, sempre é difícil juntar grana pra poder gravar e divulgar os sons, mas isso acho que faz parte da batalha diária de geral.

[E quais são os planos/metas para o futuro?]

A gente vai lançar um EP agora dia 12/08 entitulado "The Longest Year”, contendo 5 sons que a gente gravou entre o ano passado e esse ano.

Domingo dia 14/08 vamos tocar na Célula com uma galera muito massa - Dirty Grills, End of Pipe, Lost in Society (EUA) e Zander (SP) e pro ano que vem a gente quer se jogar na estrada, tocar fora de Floripa, e tentar gravar um álbum com os sons que a gente já vem tocando nos shows.

[Manda um recado ou conselho pra quem também tem o sonho de apostar na música]

Po, não me sinto em posição de dar conselho musical pra ninguém (hahaha), mas eu acredito que fazer as paradas de coração e refletindo as suas verdades é algo que sempre faz o universo conspirar a favor da gente!

CURTIU O PAPO?

Então não esquece de ouvir e seguir os caras no Spotify!

E SEGUE A NOSSA PLAYLIST!

A Oyster e várias outras bandas iradas você encontra na playlist do Moochacho no Spotify, a trilha sonora perfeita pra acompanhar o seu burrito!

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